Destaque dos jornais mais influentes do país neste sábado
A suspensão da plataforma Telegram no Brasil pelo juiz Alexandre de Moraes, do STF, está na manchete dos principais jornais do país neste sábado.
Além de questões comerciais – o aplicativo é muito utilizado por empresas – a suspensão levanta questões políticas. Com as restrições impostas a outras plataformas, os bolsonaristas vinham ampliando a presença no Telegram, na sua estratégia política.
As operadoras têm até terça-feira para implementar a decisão, conforme determinou Moraes. A empresa não tem sede formal no Brasil, o que é um complicador adicional para a questão.
A guerra na Ucrânia também continua em destaque, com dois ‘fatos novos’ relevantes. O presidente da Rússia reuniu dezenas de milhares de seguidores em um estádio de futebol na Crimeia, quando justificou a guerra (‘operação militar especial’, na sua definição.
Em outra frente, Estados Unidos e China mantiveram reunião formal virtual. Não houve um comunicado explícito sobre os acordos, mas a China defende o fim da guerra, o que é um fator adicional de pressão sobre a Rússia.
Os ataques russos se intensificaram e afetam cada vez mais os civis. Como os soldados não estão avançando por terra – não se sabe se de propósito ou devido à resistência ucraniana – a Rússia intensificou os ataques aéreos. A destruição de alvos civis é uma constante, conforme mostram as redes de televisão.
O IBGE divulgou os dados referentes ao emprego, com a taxa caindo para 11,1% em janeiro, o melhor patamar para o mês desde 2016. Nos Estados Unidos, indicador semelhante está em 3,8%.
Outros dados que os indicadores do IBGE mostraram é a forte erosão da renda dos trabalhadores, especialmente pelo aumento do trabalho informal (sem carteira assinada).
O presidente Bolsonaro organizou evento para homenagear indígenas e colocou cocar na cabeça. Políticos tradicionais relutam em fazer o mesmo gesto, pois geram maus resultados, segundo a lenda política. O evento foi organizado pelo Ministério da Justiça. Ou seja, o governo homenageia o governo.
O Globo informa que a maior corretora de criptoativos do mundo vai abrir escritório no Brasil. Esse assunto não está regulado no país, mas há cada vez mais brasileiros aplicando nesse tipo de ativos.
A Folha destaca que um alto funcionário do Ministério da Agricultura disse que o governo não vai interferir para reduzir os preços dos alimentos. A polêmica quanto aos combustíveis, porém, continua na ordem do dia.