Destaque dos jornais mais influentes do país nesta terça-feira
A queda do ministro da Educação, Milton Ribeiro, está na capa dos principais jornais do país nesta terça-feira. O ministro não resistiu ao escândalo dos pastores evangélicos que transformaram o ministério em um balcão de negócios intermediando verbas para as prefeituras. Bolsonaro teria optado por nomear o secretário-executivo como ministro. Líderes políticos começaram a veicular possíveis substitutos.
O governo resolveu também trocar o presidente da Petrobras que tem tanta importância para o país quanto qualquer ministério. O substituto do general Silva e Lula será Adriano Pires, que sempre se posicionou contra o controle de preços. Para os observadores, Bolsonaro quis criar um ‘fato novo’ para desviar da questão do MEC.
Com esses assuntos em destaque, sobrou pouco espaço para outras questões, inclusive a guerra na Ucrânia. Os dois países em conflito iniciaram negociações diretas, mas sem anunciar eventuais avanços. No campo militar, a Rússia continua destruindo a Ucrânia, mas sem vitórias definitivas.
O governador do RS, Eduardo Leite, renunciou ao cargo e disse que fica no PSDB. Para alguns, Leite estaria esperando que o governador de São Paulo, João Dória, desista da disputa à presidência e Leite seria o candidato ‘natural’ da sigla.
Na área econômica, o Banco Central divulgou nova pesquisa Focus, como ocorre às segundas-feiras, mostrando que a inflação continua forte, mas os juros dão sinal de queda. O dólar oscilou pouco ontem, continuando abaixo de R$ 5,00.
As empresas aéreas estão solicitando formalmente que o governo acabe com a obrigatoriedade do uso de máscara nos voos. É um dos últimos setores onde a máscara contra a covid-19 ainda é obrigatória.
O PL desistiu do pedido de censura ao festival Lollapalooza. A avaliação interna do partido é que tentar controlar os artistas de se manifestar politicamente gera efeito contrário e mais críticas a Bolsonaro.
Além dos políticos, essas manifestações artísticas trazem também preocupações ao TSE. O tribunal que cuida das eleições no país estaria avaliando se as manifestações devem ser proibidas ou não.
Bolsonaro foi internado em hospital em Brasília. Estaria com problemas de obstrução intestinal. Foi liberado esta manhã.
O setor público continua pressionando por reajustes e os funcionários do Banco Central anunciaram greve a partir de primeiro de abril.