Veja aqui os principais destaques dos jornais na última semana

Destaques

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Dias da semana

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Domingo
  1. Os jornais deste domingo trazem chamadas diversificadas, com ênfase em questões domésticas, especialmente na área eleitoral.
  2. O Estadão traz como manchete a percepção de alguns observadores de que o TSE terá um controle frágil sobre as plataformas eletrônicas no controle de fake news no processo eleitoral. Os acordos firmados seriam frágeis.
  3. A Folha afirma que o governo incentiva o garimpo em terras indígenas, mesmo sem respaldo na lei.
  4. O Globo mostra que a Defesa repassou R$ 401 milhões através do ‘orçamento secreto’, o que ilustra que os militares mostram-se à vontade nas questões políticas paroquiais
  5. Outro destaque refere-se às chuvas que atingiram várias cidades no Estado do Rio deixando centenas de desabrigados e pelo menos 14 mortes. O país registra várias áreas de risco e notícias semelhantes, infelizmente, se repetem.
  6. No primeiro balanço feito após o troca-troca partidário, os jornais mostram que o Centrão e o PL se fortaleceram no Congresso e os partidos de esquerda perderam posição. Ao longo desta semana, a situação partidária ficará mais clara, assim como as alianças para as eleições presidenciais e estaduais.
  7. O Globo faz uma comparação entre dois tipos de crimes comuns no Brasil, roubo e estelionato. Levantamento mostra que, pela primeira vez no Estado do Rio, foram registrados mais casos de estelionato do que de roubos no primeiro bimestre. Não há levantamentos semelhantes em outros estados.
  8. Na área internacional, há mais destaques sobre as eleições na Hungria do que sobre a guerra na Ucrânia. Segundo informações da Rússia e da Ucrânia houve avanços nas negociações diplomáticas para o término do conflito.
  9. Na área econômica, o Estadão traz reportagem dizendo que líderes empresariais cobram de Lula mais transparência para os projetos para a economia.
  10. O jornal mostra também que as empresas estão lançando mais marcas próprias como reflexo do empobrecimento da população, especialmente pela pandemia e inflação.
Sábado
  1. As idas e vindas dos presidenciáveis Sérgio Moro e João Dória estão nas capas dos jornais deste sábado. Moro teria ‘desistido de desistir’ e disse que continua no páreo. Ala do União Brasil, novo partido do ex-juiz, é contra esse objetivo.
  2. No PSDB, Dória também enfrentou revezes. Líderes da sigla passaram a defender abertamente a indicação do ex-governador do Rio Grande do Sul como a indicação do partido, preterindo Dória.
  3. O Estadão traz na manchete um novo escândalo no Ministério da Educação: a compra de ônibus escolares com superfaturamento de R$ 732 milhões. O funcionário do MEC que comanda a licitação é ligado ao ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), um dos líderes do Centrão.
  4. Começam a surgir as estatísticas da troca-troca dos partidos. O PL, de Bolsonaro, aparece como o mais favorecido e o União Brasil como o mais prejudicado. Nos principais partidos de Oposição, como PT e PSDB, praticamente não houve alterações.
  5. O presidente demitido da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, deu entrevista aos principais jornais, onde manifesta abertamente o seu descontentamento com Bolsonaro. Disse que a sua preocupação principal era preservar a sua biografia. Os reajustes nos preços dos combustíveis, segundo ele, são para evitar desabastecimento no país. Ele disse que continua no cargo até o dia 13 de abril, data da AGO da estatal.
  6. A Folha chama para o aumento dos casos de dengue no país, com aumento de 55% no ano. Secretário do Ministério da Saúde de São Paulo continua defendendo o uso de máscaras contra covid-19.
  7. O dólar continua em queda e fechou o dia a R$ 4,66, praticamente voltando aos níveis pré-pandemia, em março de 2020. A redução dos preços da moeda americana pode ajudar no controle da inflação e nos preços dos combustíveis. O petróleo caiu para abaixo de US$ 100 o barril.
  8. A Copa do Mundo do Futebol no Catar, em julho, começa a ganhar espaço na primeira página dos jornais. O destaque do dia foi a escolha dos primeiros adversários do Brasil, considerados ‘fracos’.
Sexta-feira
  1. A disputa eleitoral está na capa dos jornais desta sexta-feira. O ex-juiz Sérgio Moro migrou para o partido União Brasil e desistiu ‘por ora’ da candidatura à presidência. A dúvida é se poderá voltar novamente, caso tenha o apoio do novo partido (bem maior que o Podemos) para a disputa.
  2. João Dória renunciou ao governo de São Paulo e disse que continua na disputa presidencial, após informar que iria desistir. A hesitação de Dória foi criticada por aliados e adversários.
  3. Dez ministros renunciaram aos cargos visando a disputa eleitoral. Foram substituídos por pessoas que já estavam em funções nos mesmos ministérios, sem abrir espaço para os partidos políticos.
  4. O general Braga Netto está entre os que renunciaram, o que sinaliza a sua indicação como vice na chapa de Bolsonaro.
  5. Na Ucrânia, não há sinais de avanço nas negociações diplomáticas e indicações de menos destruição por parte da Rússia. Não há sinais de que a guerra está próxima do fim.
  6. A Rússia endureceu e disse que só venderá petróleo com pagamento em rublos. A Alemanha disse que vai continuar pagando em euros e que a decisão russa seria uma ‘quebra de contrato’.
  7. O petróleo recuou no mercado internacional, após os Estados Unidos anunciarem a liberação de reservas do produto no mercado internacional. 
  8. O Globo chama a atenção para a greve dos garis na cidade do Rio de Janeiro que já dura uma semana. Prefeitura diz que o movimento é ‘político’. Na área federal, alguns órgãos também anunciaram paralisação, inclusive no Banco Central. O presidente do BC, Roberto Costa Neto, entrou em férias.
  9. O IBGE divulgou dados referentes ao emprego, sinalizando ligeira melhoria no mercado de trabalho.
  10. O deputado Daniel Silveira colocou a tornozeleira eletrônica, como determinou o STF.
Quinta-feira
  1. As capas dos jornais desta quinta-feira trazem destaques de assuntos internos. O Estadão fala sobre o contínuo aumento de investidores estrangeiros na bolsa brasileira neste início de ano.
  2. A Folha destaca as novas ameaças de Bolsonaro ao Judiciário. O presidente voltou a insistir em ‘contar os votos’.
  3. O deputado Daniel Silveira (União-RJ) chamou a atenção do país ao se recusar usar tornozeleiras por determinação do STF. Ficou acampado na Câmara, mas resolver acatar a decisão do STF após ameaça de multa e voltou para casa.
  4. O Globo traz como manchete um possível reajuste aos funcionários públicos, de 5%, a partir de julho. 
  5. O jornal destaca também que o presidente pode sim mexer nos preços dos combustíveis da Petrobras. Foi uma resposta formal ao pedido de esclarecimentos feito pela SEC, a CVM dos Estados Unidos.
  6. A guerra na Ucrânia continua chamando a atenção pelas atrocidades cometidas pelos russos e pela exigência do governo da Rússia exigir o pagamento em rublos para vender o seu petróleo. Os europeus estão avaliando.
  7. Não há informações concretas sobre o avanço nas negociações diplomáticas, mas o governo ucraniano afirmou que há movimentos de desmobilização militar em algumas regiões da Ucrânia, especialmente perto da capital.
  8. Os números referentes ao controle da pandemia no Brasil continuam melhorando, mas o governo ainda hesita quanto a declarar o status da doença para ‘endemia’.
  9. No Planalto, 10 ministros devem pedir demissão em busca de cargos eletivos para governadores e para o Congresso. A disputa partidária deverá se acentuar.
  10. O ministro da Defesa, Braga Netto, divulgou comunicado exaltando o golpe de 64. Segundo ele, foi ‘importante’ para o Brasil.
Quarta-feira
  1. Rússia e Ucrânia anunciaram avanço nas negociações para por fim à guerra na Europa, mas sem maiores detalhes, conforme destacam os jornais na edição desta quarta-feira. Uma dúvida que ficará: a Rússia vai participar da reconstrução da Ucrânia?
  2. Outro destaque é a troca de comando na Petrobras. O presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, caiu ‘atirando’. Em palestra, afirmou que a empresa não pode fazer política partidária. O mercado financeiro apoiou a indicação do novo presidente, Adriano Pires.
  3. O Estadão mostra que Bolsonaro reforçou as suas bases com o troca-troca nos partidos políticos. O PL é a legenda que deve ganhar mais adesões.
  4. O TSE revogou a censura ao festival Lollapalooza, um tema que deve estar presente em vários momentos nessa campanha eleitoral.
  5. O Valor econômico chama para o sucesso do PIX, a plataforma  implantada pelo Banco Central há dois anos e que já é o principal meio de pagamentos no país.
  6. O Valor observa também que a pesquisa Focus, do Banco Central, mostra que a inflação ficará acima da meta este ano e no próximo, mesmo com o grande aumento na taxa Selic.
  7. O Estadão chama para outro destaque em economia: o avanço no mercado pet. Em São Paulo há projeto de um hospital de R$ 50 milhões para os animais domésticos.
  8. O Estado de Minas traz na manchete a preocupação da prefeitura de Belo Horizonte com as tarifas de ônibus urbanos, um tema explosivo para os próximos meses, após o megarreajuste nos preços dos combustíveis.
  9. O Ministério do Trabalho divulgou dados do Caged, mostrando a criação de 358 novas vagas com carteira assinada em fevereiro. Houve queda de 17% em relação a igual período de 2021.
  10. O deputado Daniel Silveira (União-RJ) dormiu na Câmara dos Deputados. Ele se recusa a usar tornozeleira eletrônica, como exigiu o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Terça-feira
  1. A queda do ministro da Educação, Milton Ribeiro, está na capa dos principais jornais do país nesta terça-feira. O ministro não resistiu ao escândalo dos pastores evangélicos que transformaram o ministério em um balcão de negócios intermediando verbas para as prefeituras. Bolsonaro teria optado por nomear o secretário-executivo como ministro. Líderes políticos começaram a veicular possíveis substitutos.
  2. O governo resolveu também trocar o presidente da Petrobras que tem tanta importância para o país quanto qualquer ministério. O substituto do general Silva e Lula será Adriano Pires, que sempre se posicionou contra o controle de preços. Para os observadores, Bolsonaro quis criar um ‘fato novo’ para desviar da questão do MEC.
  3. Com esses assuntos em destaque, sobrou pouco espaço para outras questões, inclusive a guerra na Ucrânia. Os dois países em conflito iniciaram negociações diretas, mas sem anunciar eventuais avanços. No campo militar, a Rússia continua destruindo a Ucrânia, mas sem vitórias definitivas.
  4. O governador do RS, Eduardo Leite, renunciou ao cargo e disse que fica no PSDB. Para alguns, Leite estaria esperando que o governador de São Paulo, João Dória, desista da disputa à presidência e Leite seria o candidato ‘natural’ da sigla.
  5. Na área econômica, o Banco Central divulgou nova pesquisa Focus, como ocorre às segundas-feiras, mostrando que a inflação continua forte, mas os juros dão sinal de queda. O dólar oscilou pouco ontem, continuando abaixo de R$ 5,00.
  6. As empresas aéreas estão solicitando formalmente que o governo acabe com a obrigatoriedade do uso de máscara nos voos. É um dos últimos setores onde a máscara contra a covid-19 ainda é obrigatória.
  7. O PL desistiu do pedido de censura ao festival Lollapalooza. A avaliação interna do partido é que tentar controlar os artistas de se manifestar politicamente gera efeito contrário e mais críticas a Bolsonaro.
  8. Além dos políticos, essas manifestações artísticas trazem também preocupações ao TSE. O tribunal que cuida das eleições no país estaria avaliando se as manifestações devem ser proibidas ou não.
  9. Bolsonaro foi internado em hospital em Brasília. Estaria com problemas de obstrução intestinal. Foi liberado esta manhã.
  10. O setor público continua pressionando por reajustes e os funcionários do Banco Central anunciaram greve a partir de primeiro de abril.
Segunda-feira
  1. As eleições invadiram os shows e o mundo artístico, como destacam os jornais nesta segunda-feira. A decisão do TSE de proibir manifestações políticas no festival Lollapalooza surtiu efeito inverso ao desejado pelo PL, que entrou com pedido contra manifestações políticas no festival. Por erro processual, o pedido do PL chegou atrasado e os organizadores não impediram a manifestação.
  2. Especialistas consideram a decisão do TSE como ‘censura’ e a questão continuará dividindo o país nos próximos meses. Vários artistas divulgaram manifestações contra Bolsonaro nas redes sociais.
  3. O PL fez um comício com a presença de Bolsonaro. Em discurso ele disse que a luta agora é ‘do bem contra o mal’. E disse que fica constrangido de ‘jogar nas quatro linhas do gramado’. Muitos viram a volta de discursos mais radicais. Bolsonaro estava acompanhado da esposa Michele, como defende o PL.
  4. A guerra na Ucrânia recebeu pouco destaque nas capas dos jornais. As chamadas falam sobre a retomada das negociações entre as partes a partir de hoje. A Ucrânia acusou a Rússia de querer dividir o país, como ocorreu na Coréia.
  5. O Valor destaca que os juros altos no Brasil estão contribuindo para a queda do dólar. E que a alta das commodities deve gerar superávit comercial de US$ 83 bilhões em 2022, bem acima do previsto anteriormente.
  6. O Estadão mantém as chamadas sobre a crise no Ministério da Educação. Segundo o jornal, o MEC distribuiu bíblias bancadas com recursos públicos com fotografias do ministro, o que é proibido.
  7. A Folha traz mais dados sobre a pesquisa do Datafolha, mostrando que os brasileiros continuam pessimistas com a economia.
  8. O Globo destaca que a covid reduziu a renda do trabalhador. E que, em busca de oportunidades, os brasileiros estão criando novas empresas, já que não conseguem inserção no mercado formal (CLT).